Zabatiero explica o que são um Pequenos Grupos (PG’s) dizendo que eles são:
ferramentas educacionais e ministeriais indispensáveis. O pequeno grupo é espaço privilegiado para o estudo bíblico, para a oração, para o serviço mútuo, para a evangelização. Mais que “transmitir conteúdos”, a vida em comunhão dos pequenos grupos é algo que educa. No pequeno grupo não é possível “esconder-se”, mantendo-se inativo e dependente do ministério de outros. No pequeno grupo, o dar e o receber da fé se tornam reais, de um modo que a grande reunião cúltica não é capaz de concretizar.1
Por isso, consideramos que a existência de cada PG é importante para a igreja. Esse é o método adotado pela Terceira Igreja, visando a qualidade espiritual e doutrinária dos seus membros, o cuidado mútuo e a proclamação da glória de Deus por meio do exercício prático extraído do ensino das Escrituras. Conforme disse Tuler, “se a igreja local quiser assumir a responsabilidade docente de todos os seus membros, deverá adotar uma prática de educação cristã que envolva todas as suas unidades, serviços e departamentos”.2
Ficou claro que os PG’s podem ser um veículo de edificação para o corpo de Cristo, pois além de promover o conhecimento acerca de Deus, também oferece a oportunidade de praticar o que foi ensinado pela Escritura.
Em obediência a Palavra de Deus vamos juntos: conhecer cada vez mais a Bíblia, ensiná-la, cuidar uns dos outros, louvar a Deus com alegria e gratidão, pois assim está escrito: Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração (Cl. 3.16, NVI).
Portanto, faça parte de um Pequeno Grupo! Pois, além do privilégio de conhecer melhor a Deus, poderá cuidar de algum irmão e, igualmente, ser cuidado por alguém.
Sem. Ednardo Guimarães
1 ZABATIERO, Júlio. Novos caminhos para a educação cristã. São Paulo: Hagnos, 2009, p. 59.2 TULER, Marcos. Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 102.