O prazer de servir a caminho para a Nova Jerusalém – Sob Tua direção – Josué 24.13-25

No livro de Josué, o próprio, Josué, vai nos ensinar, o prazer de servir e permanecer nos caminhos do Senhor mantendo um vigor, mesmo diante de sua idade já avançada, (Js 14.10-11).

Permanecer convicto nas promessas da terra prometida, a Nova Jerusalém; fazer com que as verdades de Deus e os padrões bíblicos permaneçam os nossos padrões enquanto caminharmos, mesmo sendo esse um problema que Josué enfrentava com o povo de Deus: O padrão bíblico em comparação aos nossos padrões.

A obediência de Deus é colocada na Bíblia como uma radicalidade. Por exemplo: escolha hoje a quem você deseja servir (v.15). Nós, no entanto, “douramos” essa obediência. Há diferença entre a “dureza” do Deus da Bíblia (v.19-20) e a suavidade do “nosso” padrão.

O texto de Josué, vai nos advertir para alguns equívocos a serem evitados durante essa peregrinação para a Nova Jerusalém sob a direção de Deus e acertos que devemos permanecer.

1- Equívocos que precisamos evitar:

  1. O trabalho que precisamos ter no Senhor é uma decorrência da consagração (v.14). Não é possível uma pessoa consagrada não servir ao Senhor. A oração demanda serviço, mas serviço não gera consagração. A consagração não está associada a projetos, nem a ter tempo, mas a temer ao Senhor.
  2. O tempo gasto fora do reino de Deus é uma forma de idolatria (v.20). A idolatria, no AT, era trocar Deus por outros deuses. Infelizmente nós matamos os deuses, mas os substituímos por coisas tangíveis. Idolatria é muitas vezes dedicar ao vazio. Quando nos colocamos no centro do processo, nosso trabalho é idolatria ou egolatria.
  3. Tendemos a fraquejar, embora tenhamos prometido consagração total (v.16-17). Fraquejamos ou relaxamos por banalizar o sagrado, vendo Deus como fast-food, “disponível”, todo momento para nos abençoar. Fraquejamos e relaxamos por nos envolver com outras causas.

2- Acertos a serviço de Deus que devemos permanecer:

  1. Sirvamos ao Senhor, com prazer, não como um fardo. A linguagem bíblica pode parecer fardo, mas a escolha era prazerosa. Quando Josué prometeu serviço ao Senhor, ele o fez com alegria. Por isso, podia incluir toda sua família.
  2. Assumamos com coragem e perseverança nossas escolhas. (v.15a, 20-22). Deve ficar claro para nós mesmos qual é a nossa opção: se é uma vida de pecado, ou se o desejo é uma vida de pureza. O que decidirmos, devemos fazê-lo com sinceridade e verdade.
  3. Dedicar ao Senhor nossa vida como forma de gratidão (v. 17-18). A vida cristã é um dom de Deus (v.13). Afirmamos a cada dia que Deus nos dá tudo, mas não vivemos como se acreditássemos nessa verdade. Nossa disposição para o serviço é uma reação a essa dádiva.
  4. Aprendamos a tornar Deus exclusivo em nossa vida (v. 23-24).

Podemos concluir, que há um convite a servir o Senhor (v.15b). Convite à parceria, que é o verdadeiro convite do texto, já que o povo estava para entrar na terra prometida e precisava ser fiel a Deus.

Gostaria de lhe convidar, hoje, a abandonar tais práticas equivocadas e permanecer firmes no serviço ao Senhor de forma: verdadeira, sincera e íntegra; tendo a Sagradas Escrituras como uma verdadeira fonte de inspiração, convicto do prazer em servir ao Senhor para renovar nossas forças a caminho da Nova Jerusalém sob a direção do Eterno.

Pr. Felipe Abreu