Findando a nossa série de sermões neste domingo: Caminhando para a Nova Jerusalém, nas pregações, a palavra: esperança, foi fundamental nos títulos das pastorais e muitas vezes proferidas nos sermões de domingo. Sua definição no dicionário nada mais é do que: sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; confiança em coisa boa; fé. Sabemos que em tempos de crise, a esperança no evangelho e da vinda da Nova Jerusalém “retorno de Cristo”, são promessas que devemos nos apegar.
Enquanto esperamos, confiamos, há sempre algo a ser melhorando em nossa igreja. O apostolo Paulo em sua carta aos Tessalonicenses, no capítulo 5.12-22, traz para a igreja, seis recomendações importantes a serem observadas pela igreja enquanto caminha, sendo que posteriormente nos vv. 1-11, ele retrate dessa Nova Jerusalém, “retorno de Cristo”.
Quanto as recomendações o apostolo expõe as seguintes observações para a igreja:
O relacionamento entre líderes e liderados:
• O que os líderes devem fazer;
• O que os líderes devem receber dos liderados;
• A marca que deve existir entre líderes e liderados: a paz.
O acolhimento e a cura:
Os membros que toda igreja tem: (v.14)
• Indisciplinados;
• Desanimados;
• Fracos
• “todos”
Como curar cada tipo de membro (v.14)
• Aconselhar
• Consolar
• Amparar
• Ter paciência
A solução de conflitos entre irmãos (v. 15)
• Reação: não retribua ofensa com ofensa;
• Ação: espalhar a bondade intencionalmente.
A vitalidade da igreja (v.16-18)
• Deve ser uma igreja cheia de alegria;
• Deve ser uma igreja intercessora;
• Deve ser uma igreja cheia de gratidão.
O relacionamento com o Espírito Santo (v. 19-20)
• Não apaga o Espírito nem despreza as profecias;
• Abre-se para a ação do Espírito com discernimento e desejo de obedecer.
O cuidado em fazer o melhor (v. 21-22)
• Evitar o mal.
Talvez estejamos diante do texto mais difícil da Bíblia, não no sentido de interpretação, mas de dificuldade prática diante das recomendações do apostolo; como ser paciente com os outros (v.14). Queremos que todos sejam bondosos e pacientes em relação a nós, mas como é difícil ter essa atitude para com os outros!
Alegra-se sempre (v.16), não importam as circunstâncias. Como é difícil dar graças a Deus nas horas ruins! Como é difícil admitir que ele é Senhor também nas nossas derrotas.
Orar sem cessar (v. 17), ou seja, viver em oração, nada fazer sem orar, fazer todas as coisas debaixo da oração.
Não apagar o Espírito (v. 19), fugindo e todas as manifestações do mal em nós e permitindo que o Espírito Santo tome conta de cada área de nossa vida.
Por isso, gostaria de encorajá-lo a manter sua esperança, “fé”, em Cristo Jesus, diante dos vários obstáculos em nossa caminhada para a Nova Jerusalém.
Pr. Felipe Abreu