O dia em que a terra “parou”

O título é um déjà vu, inspirado no filme original feito em 1951, The Day The Earth Stood Still é um filme norte-americano que mostra a situação de uma invasão alienígena ao planeta terra do gênero ficção cientifica, realizada por Scott Derrickson. É uma refilmagem do clássico homônimo, que por sua vez foi inspirado no conto Farewell to the Master (Adeus ao Mestre),  de Harry Bates, dirigido por Robert Wise em 1951. Contudo, desta vez, a ameaça à Terra não é a corrida armamentista, mas os danos ao meio ambiente.

Um título bastante intrigante para os dias que estamos vivendo em período de pandemia. Isso nos leva a refletir sobre os acontecimentos noticiados pela mídia, como: Crise na saúde, crise política, crise econômica, crise, crise…!!! Não muito diferente da via real, onde o maior inimigo nesse tempo não está nos alienígenas dos filmes, mas em um vírus mortal e contagioso chamado: COVID-19.

Como em todos os filmes, as crises acabam atingem as mais diversas esferas da humanidade: Estado, educação, igreja, família, etc. Há uma busca incessante e árdua por parte dos profissionais em busca da cura ou vacina. Sendo assim, tudo entrar em seu eixo de forma gradual até sua normalidade, ficando apenas uma marca na história desse terrível período: o dia em que a terra “parou”.

Mas, como todo o filme apresenta sua extravagância e um pouco de exagero, a nossa terra não parou, apenas tivemos uma recessão e pausa em vários setores. Contudo, isso deve levar todo cristão a refletir que um dia a terra há de parar, não como em filmes com alienígenas, ou na vida real com doenças – (COVID-19) ou guerras, mas acontecera com a entrada do principal protagonista, Jesus Cristo derrotando todo antagonista (pecado). O maior espetáculo já concebido na mente de Deus e apresentado na história mundial: a cruz de Cristo. É o ponto de virada da história, a passagem de “a.C”. para “d.C”., em que todo o tempo se choca, em que todos os espetáculos humanos se encontram diante do único, do insuperável, do cósmico espetáculo divino na qual precisamos estar preparados.

Fp 2.9-11 – “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.

Is 45.22-23 – “Voltem-se para mim e sejam salvos, todos vocês, confins da terra; pois eu sou Deus, e não há nenhum outro. Por mim mesmo eu jurei, a minha boca pronunciou com toda a integridade uma palavra que não será revogada: Diante de mim todo joelho se dobrará; junto a mim toda língua jurará”.

O mundo não parou, mas todo cristão precisa “parar” para refletir, pois chegara o grandioso Dia em que realmente isso acontecerá, mas aos salvos em cristo, não será tempos de tormenta, angustia, tristeza ou lamentação como nos filmes, antes será O DIA GLORIOSO, onde toda lagrima, sofrimento, tristeza, angustia e pecado serão destruídos e todas as esferas da humanidade se convergirão para Cristo. Mas enquanto não chegar esse dia, precisamos parar e refletir:

  • Parar e refletir se estamos conectados verdadeiramente na videira;
  • Parar e refletir sobre o verdadeiro cristianismo;
  • Parar e refletir como está sua vida de leitura bíblia;
  • Parar e refletir como está sua vida de oração e comunhão com os irmãos;
  • Parar e refletir do tempo que você tem gasto com sua família;
  • Para e refletir se você realmente crer em Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador;
  • Para e refletir na cruz de Cristo;

Estar conectado na videira é investigar a impressionante cruz. [1]Martyn Lloyd-Jones fez uma grande indagação: “Vejo um espetáculo que o mundo jamais vira antes, e jamais verá de novo […] A Cruz, com todos os seus poderosos paradoxos, é  um espetáculo que torna pálido e insignificante tudo sobre o que você possa pensar na história, assim como tudo o que você possa imaginar.

Pr. Felipe Abreu

[1] D. Martyn Lloyd-Jones, The Cross: God´s Way of Salvation (Wheaton, IL: Crossway, 1986), 60,64.